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Friday, July 29, 2011

A VISÃO POLITICA DE AFONSO DHLAKAMA




A VISÃO POLITICA DE AFONSO DHLAKAMA.



O protagonismo do Afonso Dhlakama é real, embora se tenha a tendência de analisar o regresso e ausência deste, como resultado e necessidade de afirmação em relação ao Presidente da Frelimo, que a bem da verdade, represente, na concepção de Dlhakama, o seu único adversário político.

DA POLÍTICA

O termo ´´política`` vem do tremo grego (politiké) e significa ´´ arte ou ciência da organização, direcção e administração de nações ou Estados segundo houassis. Há uma certa Influência que se tem de aplicar , aliada a capacidade de entendimento social profunda. É arte e ciência ao mesmo tempo, o que significando que, será o sujeito em causa, portador de determinadas habilidades, que o vão orientar para a aplicação de melhor organização e direcção de pensamentos e acções, no sentido de concretizar estas ou as ideias que se tem.

Na segunda metade do século XX, depois de 2 guerras mundiais, surgiu o vocábulo `` estratégia´´, referindo-se ao emprego de acções tendentes a atingir fins políticos, tanto na guerra como na Paz.

Este entendimento, falta no senhor Dhlakama.

EM ESTRATÉGIA

O que a Renamo não tem, a Frelimo tem em excesso, e como resultado, a FRELIMO pode dar-se ao luxo de excluir alguns dos elementos com este entendimento, atitude normal em tempo de abundância.

A Dhlakama, falta entendimento em estratégia, o que não é mau de todo, desde que se deixe orientar por que tem. Politica e a estratégia são de estrema importância, na medida em que, enquanto a política estabelece o que deve ser feito, a estratégia estabelece a forma e meio de se fazer. Sendo obvio que o entendimento do senhor Dhlakama sempre se orientou na abordagem militar, é chegado o momento de se deixar orientar por quem tem sensibilidade para política e estratégia, aliada a uma boa dose de aversão ao ridículo. Por meio de estratégia política, os dirigentes optam por uma atitude prospectiva em relação ao futuro, e criam relações baseadas em acções preventivas contra ameaças ao mesmo tempo que exploram oportunidades que o ambiente político pode oferecer, sem deixar de reconhecer as debilidades internas.





LEI 6

Joost Elffers e Robert Greene, este ultimo que admiro bastante, lançaram a obra as 48 leis do poder, publicado pela Rocco, em 2000, chamam atenção para o facto de em politica haver a necessidade de chamar atenção a qualquer preço.

Afirmam que se deve cercar o nosso nome de escândalo e sensacionalismo a qualquer preço, lembrado que a exposição é fundamental. O brilho deve ser procurado a qualquer preço, neste caso, a melhor estratégia é atacar a pessoa mais visível, quando estamos numa posição inferior (nisto o senhor Dhlakama tem sido genial, ao expor constantemente a sua superioridade politica em relação ao Presidente Guebuza, com a expressão ´´ miúdo, embora o efeito seja questionável) com ataques constantes se necessário.

In verso

Joost Elffers e Robert Greene, voltam a falar sobre o assunto, noeanto, apontando para o lado inverso.´´Não se deve cansar o público com a necessidade de chamar atenção, não canse o público sempre com a mesma táctica`` (Manifestação, depois vou fazer uma manifestação, e logo a seguir com mais uma manifestação a nível Nacional, e logo depois com uma manifestação que vai parar o pais, e por fim, uma manifestação que vai envolver todos os Moçambicanos do Rovuma ao Maputo) lembrando-se que a necessidade de atenção as vezes deve ser adiada. Não parece querer atenção de forma excessiva. Sem querer faltar o respeito ao senhor Dhlakama, acho, que este deve tentar entender Sun tzu, no livro Arte de Guerra, quando se refere a necessidade de ter um comandante com valor, pois este é o equilíbrio da nação, pois se este estiver bem colocado, a Nação será forte.



O OUTRO LADO

Sei como é que a Renamo é. A Renamo é simplesmente a expressão fiel do seu líder. Não fará, e nem seguirá nada disto que penso. Eles têm as ideias bem delineadas e prontas para serem aplicadas, e mais, com a convicção de que estas terão sucesso. Não se pode olhar de outra maneira para isto, nem tentar nomear a esta atitude, admitindo que a vontade de o fazer é forte.

DA VISÃO PRESIDENCIAL.

O Presidente Guebuza, é como é, terá de valorizar as últimas expressões do senhor Dhlakama, pelo que valem. O Presidente, mais do que ninguém, sabe qual é o valor da Estabilidade politico Social para o país. Acho que o Presidente, não pode de forma nenhuma legitimar afirmações do senhor Dhlakama, sempre que ele acha que deve manifestar por manifestar. No entanto, não as pode desconsiderar, por inerência da função. Parece-me que o Presidente, reunirá com os seus conselheiros, de forma discreta, quando o momento assim o permitir, com um único objectivo: Elaborar a derradeira estratégia para convencer a Renamo a aprender a pensar como um partido Político, e para isso, todas as técnicas associadas a uma boa estratégia, servirão para levar esta a acção a que o desfecho seja o mais apropriado.

Não se pode pedir a Frelimo que crie condições necessárias para que a Renamo seja manifestamente, forte. É notório que a incapacidade da Renamo está espelhada no seu líder, e eu, sou uma das pessoas que acredita que a estratégia da Frelimo e relação a Renamo, deva mudar assim, caso se perceba que a organização e estratégia da Renamo melhoraram, diante de um cenário em que O senhor Dlhakama não é líder.

Não se pode esperar que as constantes afirmação da Renamo, justifiquem ou permitam atitudes da Frelimo, contundentes a uma situação de consideração excessiva ou algum tipo de condescendência. Não pode a Frelimo, andar a reboque de devaneios e carências de atenção, cujo objectivo é ganhar espaço e obter ganhos políticos. Tem o Partido Frelimo, um congresso para o ano, essa deve ser a preocupação do partido. Tem o Presidente Guebuza, a obrigação de ter de se manter indiferente (publicamente) como forma de garantir que a publicidade a isto, termine.



Hélder Chilengue.

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